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Monday, June 24, 2024

Proteínas brilhantes ajudam os cientistas do MIT a esclarecer mistérios celulares


Uma equipe de pesquisadores do MIT desenvolveu uma nova técnica de imagem inovadora que permite aos cientistas observar até sete moléculas diferentes ao mesmo tempo. uma vez dentro das células vivas. Este novo método, descrito num estudo publicado hoje na Cell, dará aos investigadores uma visão sem precedentes das complexas redes de sinalização molecular dentro das células.

De acordo com um relatório de 28 de novembro anúncio, a técnica utiliza proteínas repórteres fluorescentes que ligam e desligam, ou “piscam”, em taxas diferentes. Ao criar imagens de células ao longo do tempo e extrair computacionalmente cada sinal fluorescente, os pesquisadores podem rastrear mudanças nos níveis de múltiplas proteínas alvo simultaneamente.

“Existem muitos exemplos na biologia em que um evento desencadeia uma longa cascata de eventos, que então causa uma função celular específica”, disse o autor sênior Dr. Edward Boyden, professor Y. Eva Tan em neurotecnologia no MIT. “É sem dúvida um dos problemas fundamentais da biologia, e por isso nos perguntamos: seria possível simplesmente observar isso acontecer?”

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Anteriormente, os microscópios de fluorescência típicos limitavam-se a distinguir talvez duas ou três cores, restringindo os cientistas a ver apenas uma pequena parte da atividade geral. Ao aumentar exponencialmente o número de sinais moleculares que podem visualizar, a equipe do Dr. Boyden superou uma grande barreira.

Esta abordagem pode ser revolucionária para elucidar fenômenos como envelhecimento, Câncer metástase, aprendizagem e memória no cérebro e muito mais, revelando como as redes de sinais interagem. Os pesquisadores já demonstraram isso em ciclos de divisão celular e planejam estudar coisas como resposta de nutrientes, mudanças na expressão genética e sinalização neural a seguir.

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“Poderíamos considerar todos estes fenómenos como representando uma classe geral de problema biológico, onde algum evento de curto prazo – como comer um nutriente, aprender algo, ou contrair uma infecção – gera uma mudança a longo prazo”, explicou o Dr.

O segredo é usar rótulos fluorescentes que acendem e apagam em taxas definidas e, em seguida, desmisturam computacionalmente seus sinais após gerar imagens das células por minutos ou dias. A equipe continua trabalhando para expandir ainda mais sua paleta fluorescente. É importante ressaltar que a implementação é simples em microscópios ópticos básicos já onipresentes em laboratórios em todo o mundo.

Imagem em destaque: Pexels

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Radek Zielinski

Radek Zielinski é um jornalista experiente em tecnologia e finanças, apaixonado por segurança cibernética e futurologia.

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